Projeto Respira Brasil: Uma Nova Infraestrutura Nacional de Cuidado Respiratório no SUS

 

Plataforma Respira Brasil: Uma Nova Infraestrutura Nacional de Cuidado Respiratório no SUS

Um projeto de inovação em saúde digital que transforma o cuidado respiratório no Brasil, com soluções conectadas ao território, centradas nas pessoas e sustentáveis para o SUS.

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Um problema respiratório exige uma solução nacional

As doenças respiratórias crônicas afetam milhões de brasileiros e geram um impacto direto na qualidade de vida, na mortalidade e nos custos do sistema de saúde. Hoje, o cuidado respiratório é fragmentado, hospitalocêntrico e pouco acessível à população.

O SUS precisa de uma resposta que conecte tecnologia, território e humanização. O Projeto Respira Brasil nasce para isso.

Alguns dados:

  • +12 milhões de brasileiros com DPOC;
  • 1 a cada 5 internações poderia ser evitada com cuidado adequado;
  • Bilhões de reais são gastos anualmente com hospitalizações evitáveis.
PROBLEMA SISTÊMICO

Desafios Críticos no Cuidado Respiratório do SUS

O Brasil ainda carece de ferramentas para monitorar pacientes respiratórios de forma integrada, deixando o SUS vulnerável a surtos e sobrecarga hospitalar.


+6 dias de internações

e +7% de readmissões sem monitoramento remoto (Grutters 2021)


< 5% Unidades de atenção domiciliar

possuem monitoramento contínuo
(Salvus 2024)


50–80% Leitos de UTI ocupados

por SRAG em surtos regionais (SIVEP‑Gripe 2020–2025)


85% dos Sensores médicos

usados pelo SUS são importados (ANVISA e Abimed 2022)


12% dos Municípios Brasileiros

possuem prontuário eletrônico integrado (e‑SUS AB 2023)


15% dos
Pacientes

retornam ao pronto‑socorro em até 15 dias (IDOR 2021)

Sem dados estruturados, sistemas de vigilância limitados e dependência tecnológica externa,
o SUS permanece vulnerável a colapsos, custos elevados e falta de continuidade no cuidado.

A SOLUÇÃO

Respira Brasil: Plataforma Nacional de Gestão Respiratória

Integração de IoT, inteligência artificial e interoperabilidade que transforma dados em decisões clínicas.

  • Dispositivo Médico IoT Multiparâmetro
    Mede SpO₂, frequência respiratória e consumo de O₂ em tempo real.

  • Algoritmos Preditivos com IA
    Detectam padrões de deterioração e geram alertas antecipados.

  • Painel Clínico Unificado
    Exibe histórico, alertas, recomendações baseadas em evidências.

  • Interoperabilidade Total
    Conecta-se a prontuários eletrônicos (MV, TASY), Conecte SUS e demais sistemas
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Automatização Contínua

Coleta de dados 24/7 sem intervenção manual

Alertas Antecipados

Notificações inteligentes que salvam vidas

Baixo Custo de Implementação

Hardware nacional, manutenção simplificada

Facilidade
de Integração

Plug & play com sistemas do SUS

CASO DE USO HOSPITALAR

Como Funciona em um Hospital Municipal Integrado ao SUS

Durante surtos de SRAG, a sobrecarga hospitalar e a ausência de vigilância domiciliar geram filas, reinternações e falta de continuidade no cuidado. Veja como o Respira Brasil reverte esse cenário.

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Desafios do SUS Durante Surtos de SRAG:

  • Leitos clínicos e UTIs lotados por pacientes respiratórios.
  • Falta de mecanismos para prever agravamentos.
  • Desconexão entre hospital, SAD e APS.
  • Impacto em cirurgias críticas e regulação de leitos.

  1    Entrada na rede SUS - APS & SADs (prevenção e vigilância) 

  • Pacientes com doenças respiratórias crônicas (DPOC, asma, IC, diabetes), idosos (60+), gestantes, puérperas, imunossuprimidos e crianças pequenas (especialmente <2 anos) são monitorados em casa pelas equipes da Saúde da Família e do SAD.
  • O Monitor Respira, instalados no domicílio enviam dados respiratórios em tempo real (saturação, FR, consumo de O₂) para a plataforma em nuvem.
  • A equipe acompanha os alertas inteligentes gerados pela IA, orientando visitas, teleconsultas ou ajustes terapêuticos.
  • Essa camada ativa de monitoramento constitui uma forma de vigilância epidemiológica clínica descentralizada, alinhada às diretrizes do Ministério da Saúde.

IMPACTO: Prevenção ativa, resposta precoce, menos hospitalizações e continuidade do cuidado no território.

  2    Internação em UPAs ou Hospitais (Resposta Inteligente) 

  • Em caso de agravamento, o paciente é internado já com o histórico clínico estruturado.
  • O Monitor Respira continua ativo no leito, monitorando continuamente os sinais respiratórios.
  • A equipe multiprofissional acessa dados e alertas em tempo real, com apoio à conduta clínica baseada em evidência.

IMPACTO: Alta segura, tempo ideal de internação e transição assistida para o domicílio ou unidade de retaguarda.

  3    Transição para SAD e APS (Continuidade de Cuidado) 

  • Após alta, o sensor acompanha o paciente para o domicílio, sem quebra de dados ou histórico.
  • SAD e unidades APS mantêm o monitoramento e recebem notificações de risco.
  • Permite atuação precoce e evita reinternações.

IMPACTO: Desospitalização segura, suporte longitudinal e maior resolutividade da rede local.

  4    Integração à Central de Regulação Municipal 

  • A Central acessa mapas de risco, uso de O₂ em tempo real, alertas populacionais e dados por território.
  • Permite decisões regulatórias orientadas por evidência: acionamento de retaguarda, redistribuição ou priorização.

IMPACTO: Maior eficiência regulatória e capacidade de resposta organizada em períodos críticos.

    Secretaria Municipal de Saúde 

  • Atua na vigilância em saúde e transição do cuidado na rede, com monitoramento das ações de cuidado.
  • Gestão orientada por resultados, transparência e capacidade de expansão territorial baseada em evidência.

IMPACTO: Governança sistêmica e maior eficiência.

    Integração Interfederativa no SUS 

O Respira Brasil constrói infraestrutura nacional de vigilância respiratória, conectando municípios, estados e Ministério da Saúde. Elimina barreiras de comunicação entre domicílio, APS, hospital e regulação.

  • Municípios: Implantação local e monitoramento ativo.
  • Estados: Regulação regional, vigilância agregada e retaguarda.
  • Ministério da Saúde: Análise nacional, resposta coordenada e governança.

Respira Brasil: o sonho de um SUS que antecipa riscos, integra níveis de atenção e cuida com continuidade.

IMPACTOS MENSURÁVEIS DO RESPIRA BRASIL

Resultados clínicos, econômicos, tecnológicos e sociais que transformam a realidade do SUS

ASSISTENCIAL


Melhora dos Desfechos Clínicos

  • Otimização da alta segura e desospitalização com monitoramento domiciliar;
  • Alertas de risco personalizados para APS e
    SADs;
  • Menor gravidade em internações por alertas precoces, reduzindo tempo de internação.
ECONÔMICO


Eficiência de Custos

  • Economia média de 20% no consumo de O₂ medicinal.
  • Redução de custos com readmissões e permanência hospitalar.
  • Menos deslocamentos e desperdícios em programas “Melhor em Casa”.
TECNOLÓGICO


Inovação Nacional

  • Plataforma com potencial de registro de patentes (hardware e software).
  • Conhecimento com base em IA treinada em dados do SUS;
  • Fomento à produção local de dispositivos médicos.
SOCIAL & AMBIENTAL


Impacto Social e Sustentável

  • Redução de emissão de CO₂ com menos transporte de cilindros de O₂.
  • Valorização do trabalho multiprofissional sem sobrecarga.
  • Formação profissional em telemonitoramento e saúde digital.
POLÍTICAS E METAS NACIONAIS/INTERNACIONAIS

Alinhamento Estratégico com Políticas Públicas

O Respira Brasil apoia metas do CEIS, PNDS, Pacto Nacional pela Redução das Filas e está em consonância com compromissos internacionais de saúde digital.

Agendas e Metas Nacionais

Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS / SECTICS/MS)
  • Plataforma 100% nacional, com hardware local e software proprietário.
  • Reduz dependência tecnológica e fortalece a soberania sanitária.
  • Atua nos três eixos do CEIS: inovação, produção local e impacto no SUS.
Preparação do SUS para Emergências Sanitárias (MS)
  • Estrutura vigilância clínica preditiva para enfrentamento de SRAG, Covid-19, bronquiolite e influenza.
  • Viabiliza resposta precoce e coordenada no domicílio, SAD e APS.
  • Gera alertas em tempo real com base em dados clínicos contínuos.
Política Nacional de Saúde Digital (PNDS)
  • Plataforma interoperável com o Conecte SUS e sistemas legados (MV, TASY).
  • Digitaliza a atenção primária e domiciliar com dados auditáveis.
  • Contribui para um ecossistema de dados integrados e gestão em rede.
Pacto Nacional pela Redução das Filas (MS, 2023)
  • Evita internações desnecessárias e libera leitos e agendas.
  • Atua na desospitalização segura, com foco em SADs e alta planejada.
  • Apoia triagem clínica baseada em risco real e inteligência de dados.
Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Crônicas
  • Monitora pacientes com DPOC, asma, IC, pós-COVID e outras condições respiratórias.
  • Evita descompensações clínicas e apoia equipes de APS e SAD.
  • Gera alertas precoces e indicadores contínuos para cuidado longitudinal.
Nova Indústria Brasil (MDIC / ABDI / BNDES)
  • Impulsiona produção nacional de tecnologias de saúde digital.
  • Estimula polos de inovação no Nordeste, como IFCE, CESAR e NUTES.
  • Contribui para substituição de importações e geração de empregos qualificados.
Desenvolvimento Regional do Nordeste (SUDENE, FINEP, CNPq, BNB)
  • Criado e validado com instituições estratégicas da região.
  • Foco inicial em SADs e APS de territórios vulneráveis.
  • Gera emprego, fixa talentos e fortalece o CEIS no Nordeste.
Estratégia Nacional de Telessaúde (SECTICS/MS)
  • Integra monitoramento remoto à jornada digital de cuidado.
  • Reduz barreiras geográficas e melhora desfechos clínicos.
  • Apoia a equipe multiprofissional com dados em tempo real.

Agendas e Compromissos Internacionais

Declaração de Astana / Estratégia Global de APS (OPAS/OMS)
  • Reforça a Atenção Primária como eixo da resposta sanitária.
  • Permite acompanhamento remoto, vigilância e continuidade do cuidado.
  • Está em linha com o princípio da APS como “espinha dorsal” do SUS.
Coalizão Global para Produção e Inovação Local em Saúde (OMS + Brasil)
  • Projeto emblemático de inovação nacional escalável e exportável.
  • Fortalece a autonomia tecnológica em saúde pública.
  • Representa o tipo de solução que o Brasil se comprometeu a liderar.
Acordo de Pandemias da OMS / Regulamento Sanitário Internacional
  • Estrutura capacidade permanente de resposta digital a surtos respiratórios.
  • Conecta vigilância clínica, interoperabilidade e ação descentralizada.
  • Garante rastreabilidade, coordenação e resiliência do sistema de saúde.
Contribuição aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS/ONU)
  • ODS 3 (Saúde e Bem-Estar) – reduz mortalidade evitável, fortalece a APS e evita internações.
  • ODS 9 (Inovação e Indústria Nacional) – impulsiona tecnologia e produção local.
  • ODS 10 (Redução das Desigualdades) – descentraliza acesso e atende territórios vulneráveis.
  • ODS 12 (Consumo Responsável) – racionaliza o uso de O₂ e insumos hospitalares.
  • ODS 13 (Ação Climática) – responde aos efeitos das mudanças climáticas sobre doenças respiratórias.
AMPLIANDO A SOBERANIA COM TECNOLOGIAS DIGITAIS

Desenvolver soluções 100% nacionais para enfrentar crises sanitárias, reduzir déficit comercial e gerar empregos

Em 2024, o Brasil importou cerca de US$ 9,79 bi em dispositivos médicos (Apex Brasil). Embora as exportações tenham crescido, o setor fechou com déficit de US$ 8,62 bi. O Respira Brasil muda esse cenário ao fomentar hardware e software nacionais.

Este projeto representa um passo decisivo rumo à autonomia tecnológica, ao:

  • Produzir e disseminar o conhecimento - PD&I;
  • Reduzir a vulnerabilidade da cadeia de suprimentos em emergências sanitárias;
  • Contribuir para o reequilíbrio da balança comercial da saúde, reduzindo importações e gerando patentes, empregos e produtos exportáveis;
  • Integrar-se à política industrial nacional, como pilar do CEIS e da Nova Indústria Brasil.
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FORTALECIMENTO ECONÔMICO REGIONAL

Impulso ao Desenvolvimento do Nordeste

O Respira Brasil é coordenado por ICTs nordestinas e contribui para o crescimento regional em tecnologia, ciência e engenharia.

  1     Geração de Empregos Qualificados  
    • Vagas em tecnologia, pesquisa e engenharia.
  2     Fortalecimento de ICTs  
    • Parcerias com IFCE, NUTES, CESAR e Porto Digital.
  3     Fixação de Talentos  
    • Estímulo à retenção de profissionais no Nordeste.
  4     Promoção da Equidade  
    • Leva inovação a territórios vulneráveis, reduzindo desigualdades.
JUNTE‑SE A NÓS

Seja parte da transformação do cuidado respiratório no Brasil

A Salvus e parceiros do IFCE, Fiocruz Ceará/Laboratório LARIISA, HCUFPE, NUTES-CCM/UFPEDEBM/UFPE convidam gestores do SUS, ICTs, universidades, secretarias e agências de fomento a apoiarem essa iniciativa estratégica..

Lista de demandas:

  • Reconhecimento do Respira Brasil como Projeto Estratégico;
  • Articulação com Gestores do SUS, ICTs, Universidades, Secretarias e Agências de Fomento;
  • Assinatura Institucional da Tese, reforçando legitimidade técnica e política;
  • Mobilização de Recursos Regulatórios, Técnicos, Científicos e Financeiros.